O número de atletas amadores vem crescendo muito nos últimos anos, e com isso a busca por uma melhor qualidade de vida, saúde, boa alimentação e performance esportiva. Entenda a performance esportiva não só para aquele indivíduo que almeja o pódio, mas sim, a evolução de sua performance.

Quando pensamos em melhorar o rendimento esportivo precisamos levar em consideração que os atletas amadores não vivem do esporte, e que a rotina diária de trabalho, estudos, família, lazer e treinos precisam estar em equilíbrio, o que nem sempre é uma tarefa fácil nos dias atuais. Uma pessoa estressada, com muita cobrança no trabalho, carga horária alta e problemas para dormir é um forte candidato a ter a performance reduzida, recuperação muscular prejudicada e um risco aumentado de lesões.

Além dos pontos citados acima, a qualidade nutricional da dieta influencia diretamente em todas as funções do nosso metabolismo: produção hormonal, produção de enzimas, reparação dos tecidos, formação de células novas, fornecimento de energia, ou seja, fatores que podem comprometer o rendimento de um atleta.

Pensando nisso, a periodização nutricional tem como objetivo:

• Otimizar a recuperação do atleta, possibilitando respostas adaptativas ao treinamento;
• Melhorar a tolerância ao esforço;
• Garantir suporte imunológico;
• Auxiliar no manejo da composição corporal;
• Planejar estratégias nutricionais que otimizem a performance competitiva.

Assim, o planejamento nutricional visa garantir a necessidade energética e de nutrientes do atleta, organizar a ingestão alimentar durante o dia e em relação às sessões de treinamento, promover a melhor interação metabólica entre exercício e nutrição, evitando dessa forma possíveis desequilíbrios funcionais e prevenindo o overtraining e o overreaching não funcional.

Com a popularidade das redes sociais e o fácil acesso a informações (que nem sempre são fontes confiáveis), muitos atletas amadores na busca por resultados rápidos e até mesmo “milagrosos” recorrem as “dietas da moda” (low carb, cetogênica, keto plant, jejum intermitente, dieta flexível, etc) o que nem sempre é a melhor escolha.

Algumas dietas podem apresentar aplicabilidade dentro da periodização nutricional do atleta. A questão é direcionar a melhor estratégia para aquele indivíduo, levando em consideração o tipo de exercício realizado, volume, intensidade e fase do treinamento.

Não existe uma dieta melhor que a outra e também não existe uma dieta que funcione para todos!

Entender como está o estado nutricional do atleta, como estão os exames bioquímicos, como está o padrão do sono, fator hormonal, se faz uso de medicamentos e/ou suplementos, história de vida, onde mora são pontos fundamentais para estabelecer a melhor estratégia.

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